O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é um conjunto de ações obrigatórias para empresas que atuam no regime CLT. Seu objetivo é garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para os colaboradores.
Por isso, é fundamental que gestores entendam como fazer e como aplicar essas diretrizes na rotina de trabalho. E nós vamos te ajudar nessa missão. Continue a leitura e confira as seguintes informações sobre o tema:
- O que é PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)?
- Como elaborar o PGR?
- Passo a passo para implementar o PGR em seu negócio
- Como o Scopi ajuda na elaboração e monitoramento do PGR?
O que é PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)?
PGR é a sigla para Programa de Gerenciamento de Riscos. É um conjunto de procedimentos e medidas adotadas pelas empresas para identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais e ambientais presentes em suas atividades.
O programa é obrigatório por lei para empresas que atuam em regime CLT e se tornou elegível em 3 de janeiro de 2022, quando entrou em vigência a nova Norma Regulamentadora n° 01 (Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais).
O PGR deve ser elaborado por profissionais especializados e deve conter informações sobre os riscos presentes nas atividades da empresa, as medidas de prevenção e controle adotadas, os procedimentos de emergência em caso de acidentes e a forma como serão monitorados os riscos ao longo do tempo.
Além disso, o PGR deve ser atualizado regularmente para garantir que as informações contidas no programa estejam sempre atualizadas e que as medidas de prevenção e controle sejam eficazes.
Como elaborar o PGR?
O Programa de Gerenciamento de Riscos deve ser composto, no mínimo, por dois documentos. São eles:
1. Inventário de riscos
Neste documento deve-se constar a identificação de perigos e avaliação dos riscos, de modo a estabelecer as medidas preventivas necessárias. Portanto, ele contempla informações como:
- Descrição do ambiente de trabalho e processos relacionados;
- Levantamento dos riscos e possíveis lesões ou agravos à saúde do trabalhador no ambiente de trabalho. Para isso, deve-se descrever todas as fontes ou circunstâncias, com descrição de cada risco, identificação dos grupos de trabalhadores impactados e detalhamento de medidas de prevenção adotadas;
- Informações sobre análises preliminares sobre as exposições a agentes físicos, químicos e biológicos no ambiente de trabalho, e também os resultados da avaliação de ergonomia de acordo com os termos da NR-17.
2. Plano de ação
Feita a avaliação, é preciso elaborar os planos de ação que vão mitigar os riscos identificados. A implementação dessas medidas deve seguir a seguinte hierarquia:
- Medidas de proteção coletiva;
- Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
- Utilização de equipamento de proteção individual – EPI.
É importante ainda que o documento descreva quais medidas foram mantidas, introduzidas e aprimoradas. Assim, será possível monitorar a efetividade das ações implementadas.
– Leia também: Plano de ação e planejamento estratégico: entenda suas principais diferenças
Passo a passo para implementar o PGR em seu negócio
A implementação do PGR no trabalho pode ser dividida em algumas etapas, que são:
1. Identificação dos riscos
O primeiro passo é identificar os riscos presentes nas atividades da empresa. Para isso, é importante fazer uma análise detalhada de todas as atividades realizadas, levando em conta os equipamentos, materiais, substâncias e processos utilizados.
2. Avaliação dos riscos
Após a identificação dos riscos, é necessário avaliá-los para determinar o seu grau de periculosidade e a probabilidade de ocorrência. Essa avaliação deve levar em conta os possíveis danos à saúde dos trabalhadores e ao meio ambiente.
3. Definição das medidas de prevenção e controle
Com base na avaliação dos riscos, devem ser definidas as medidas de prevenção e controle para reduzir ou eliminar os riscos. Essas medidas podem incluir o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos para os trabalhadores, manutenção preventiva de equipamentos, entre outras.
4. Elaboração do PGR
Com as medidas de prevenção e controle definidas, é hora de elaborar o PGR. Esse documento deve conter informações detalhadas sobre:
- Os riscos presentes nas atividades da empresa;
- As medidas de prevenção e controle adotadas;
- Os procedimentos de emergência em caso de acidentes;
- A forma como serão monitorados os riscos ao longo do tempo.
5. Treinamento dos trabalhadores
Os trabalhadores devem ser treinados sobre os riscos presentes nas atividades da empresa, as medidas de prevenção e controle adotadas e os procedimentos de emergência em caso de acidentes. Esse treinamento deve ser realizado periodicamente para garantir que os trabalhadores estejam sempre atualizados.
6. Monitoramento e atualização do PGR
Por fim, é importante monitorar os riscos ao longo do tempo e atualizar o PGR sempre que necessário. O monitoramento deve ser realizado regularmente para garantir que as medidas de prevenção e controle estejam sendo eficazes e que os riscos estejam sendo controlados adequadamente.
– Leia também: Gestão de riscos: o que é, como aplicar e principais vantagens do processo
Como o Scopi ajuda na elaboração e monitoramento do PGR?
O Scopi é um software de planejamento estratégico, que permite o acompanhamento de indicadores relacionados aos riscos identificados no documento.
Dessa forma, é possível elaborar suas ações e inseri-las na plataforma de forma simples e ágil, facilitando o monitoramento dos riscos e tornando a comunicação das medidas adotadas com toda a empresa mais transparente.
Além disso, ele integra em um só lugar outras ferramentas importantes como SWOT, mapa estratégico, indicadores, metas, projetos e processos. Com o Scopi, fazer gestão é mais fácil e eficaz!
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– Leia também: Planejamento estratégico: o que é e como fazer (guia completo)