A análise estratégica surge como um verdadeiro desafio para gestores e empresários, na medida em que grande parte deles dedicam seu tempo para a operação, normalmente, apagando incêndios, sendo mais bombeiros do que engenheiros.
Neste artigo vamos explorar tudo sobre esse conceito, te ajudando a sair um pouco do operacional e reservar mais tempo para o estratégico. Continue a leitura e confira:
- O que é análise estratégica?
- Principais etapas da análise de estratégia
- Ferramentas de análise estratégica
- Benefícios da análise estratégica
- Como o Scopi pode ajudar?
O que é análise estratégica?
A análise estratégica é, basicamente, a bússola que orienta as empresas a entenderem onde elas estão e para onde estão indo. Imagine que você está planejando uma viagem: você precisa saber de onde está partindo, o estado das estradas, o clima, e até o que esperar quando chegar. Na gestão empresarial, essa “preparação para a viagem” se chama análise estratégica.
Esse processo envolve olhar de perto não só o que está acontecendo dentro da empresa — como os recursos que você tem, a cultura da equipe, e o que tem funcionado (ou não) até agora —, mas também o que está rolando no ambiente externo: os movimentos dos concorrentes, as tendências de mercado, e até mudanças na economia ou na tecnologia que podem te afetar.
Portanto, a análise estratégica ajuda a não só entender a posição atual da empresa de uma maneira clara, mas também a se preparar melhor para o que está por vir. Com essa visão mais ampla e realista, fica mais fácil tomar decisões, ajustar os planos e manter a empresa crescendo de forma sustentável.
– Leia também: Pensamento estratégico: 7 dicas para desenvolvê-lo e aplicá-lo em organizações
Principais etapas da análise de estratégia
Listamos abaixo alguns dos principais desafios enfrentados pelos gestores e empresários no processo de análise estratégica. Confira:
1. Coleta de dados
Um dos primeiros grandes desafios é criar uma base de dados confiáveis do presente e do passado. Muitas vezes, informações críticas sobre concorrentes, ou sobre o mercado, podem não estar facilmente acessíveis ou podem ser confidenciais, o que exige métodos mais sofisticados de pesquisa e análise.
2. Mudanças rápidas no ambiente externo
O ambiente de negócios é notoriamente volátil, com mudanças tecnológicas, políticas, econômicas e sociais ocorrendo a um ritmo cada vez mais acelerado. Isso exige que as organizações criem uma sistemática de coleta recorrente.
3. Resistência interna
Mudanças estratégicas frequentemente enfrentam resistência interna. Isso pode ser devido à cultura organizacional, ao medo do desconhecido, ou à insegurança sobre as novas direções que serão propostas, a partir da análise dos dados e resultados.
Convencer as partes interessadas internas da necessidade de adaptação ou de novas estratégias pode ser tão desafiador quanto a própria análise estratégica.
Ferramentas de análise estratégica
As ferramentas de análise estratégica são essenciais para ajudar gestores e empresários a analisar cenários. Vamos detalhar um pouco mais sobre três das principais ferramentas utilizadas: PESTALE, SWOT e Curva de Valor:
1. PESTALE
A análise PESTALE foca em fatores externos que podem impactar a organização. Ela examina as possíveis mudanças e tendências em seis áreas críticas: Políticas, Econômicas, Sociais, Tecnológicas, Ambientais, Legais e Éticos.
Ao compreender como esses fatores influenciam o ambiente empresarial, os gestores podem antecipar ameaças e oportunidades, ajustando suas estratégias para se posicionar de maneira mais favorável no mercado.
2. Análise SWOT
A análise SWOT é voltada para o diagnóstico interno e externo da empresa. Através dela, é possível avaliar as Forças e Fraquezas internas à organização, bem como as Oportunidades e Ameaças presentes no ambiente externo.
Essa análise ajuda a criar uma visão clara do contexto atual da empresa e do mercado, permitindo uma melhor compreensão de como utilizar os pontos fortes para aproveitar oportunidades e como fortalecer áreas vulneráveis para enfrentar ameaças.
– Leia também: Análise SWOT cruzada (TOWS): como aplicar essa ferramenta em seu negócio?
3. Curva de Valor
Diferentemente das outras duas ferramentas, a Curva de Valor foca na comparação direta entre concorrentes dentro de um mesmo mercado. Ela é utilizada para identificar aspectos nos quais a empresa se destaca ou fica para trás em relação aos seus competidores.
Analisando atributos específicos – como qualidade do produto, custo, atendimento ao cliente, entre outros – é possível identificar áreas para inovação ou melhorias, buscando diferenciar-se e agregar valor único aos clientes.
Benefícios da análise estratégica
A análise estratégica oferece uma série de benefícios para qualquer organização que deseje posicionar-se de forma competitiva no mercado. Confira os principais a seguir:
- Visão clara e abrangente do ambiente em que a empresa opera. Isso inclui não apenas a compreensão das forças internas e fraquezas, mas também uma avaliação precisa das oportunidades e ameaças externas;
- Fornece uma base de dados robusta e insights valiosos que ajudam na tomada de decisões estratégicas;
- Pode revelar oportunidades de negócios antes não vistas. Isso pode incluir novos mercados para entrar, tendências emergentes para capitalizar, ou inovações tecnológicas que podem ser adotadas para obter vantagem competitiva;
- Permite que as empresas aloquem seus recursos de maneira mais eficiente;
- Melhoria da competitividade;
- Promove uma cultura de flexibilidade e inovação interna;
- Promoção do crescimento sustentável.
Como o Scopi pode ajudar?
O Scopi é um software de gestão estratégica que possui as principais ferramentas vistas aqui: SWOT, PESTALE e Curva de Valor, integradas ao planejamento estratégico. Além de facilitar a análise, permite vincular planos de ações ao SWOT, que ajudam a superar ameaças e aproveitar oportunidades.
No Scopi é possível ainda criar uma matriz de indicadores que, como o nome sugere, indica se as metas estão ou não sendo atingidas. Tudo isso num só lugar. Entre em contato!