No mercado empresarial dinâmico e altamente competitivo como o de hoje, o planejamento estratégico é mais do que uma necessidade – é uma obrigação. Com diversas opções de modelos de planejamento estratégico disponíveis, escolher o que melhor se adequa à sua empresa pode ser um desafio.
Pensando nisso, listamos neste artigo informações importantes que te ajudarão neste processo. Continue a leitura e confira:
- Quais são as etapas do planejamento estratégico?
- Quis são os principais modelos de planejamento estratégico?
- Como o software Scopi pode ajudar
Quais são as etapas do planejamento estratégico?
A criação de um planejamento estratégico é um processo que requer a liderança dos gestores que precisam envolver as partes interessadas (stakeholders).
Mesmo que você já tenha tudo na sua cabeça é fundamental o engajamento da equipe junto de uma certa disciplina para que todas as etapas de construção ou renovação sejam cumpridas.
Confira abaixo seis etapas que devem ser percorridas para que se tenha um planejamento estratégico de alto nível e eficiente.
1. Canvas e mapa da empatia
Para criar um planejamento estratégico, é bom começar pelo desenho do modelo de negócio. O Canvas é uma ferramenta feita para isso. Com ele podemos definir o escopo do negócio, ou seja, seus limites. Além disso, com ele respondemos uma pergunta muito importante: quem somos? Dentre os itens a serem respondidos estão:
- Segmento de clientes;
- Proposta de valor;
- Canais (de vendas, distribuição, comunicação, atendimento ou qualquer outro meio de entregar valor aos clientes);
- Relacionamento com os clientes;
- Fontes de renda;
- Recursos-chave;
- Atividades-chave;
- Parcerias-chave;
- Estrutura de custos.
Já o Mapa da Empatia serve para definirmos o perfil dos clientes, o público alvo do nosso negócio. Na linguagem do marketing digital chamamos de persona. Lembrando que podemos ter mais de um tipo de persona.
2. Análise estratégica
A análise estratégica ajuda a responder a outra pergunta chave: Onde estamos? Compreende o estudo do cenário atual e futuro da empresa, levando em consideração os ambientes internos e externos.
Nesta etapa, todos os ativos da empresa, bem como suas estratégias passadas, devem ser avaliadas a fundo para reconhecer pontos de melhoria e o que ainda faz parte da realidade.
3. Filosofia
Não estamos falando exatamente de Sócrates ou Aristóteles, mas é quase isso! Composta por Missão, Visão e Valores, a filosofia de uma empresa é uma jornada de autoconhecimento assim como a filosofia tradicional e serve como fundamento para todas as decisões e ações que a empresa pretende realizar.
- Missão: razão pela qual a empresa existe, relacionando-se com a solução oferecida ao mercado e consumidores;
- Visão: um grande objetivo definindo onde a empresa quer chegar em um determinado período de tempo;
- Valores: os ideais que movem a organização, definindo com elas devem se portar no mercado e na sociedade.
4. Objetivos estratégicos
Nesta etapa, é a vez de definir os objetivos estratégicos da empresa. Onde ela quer chegar? Portanto, devem estar relacionadas diretamente com a filosofia do negócio, principalmente com a visão. Afinal, a cada objetivo alcançado, a empresa estará mais perto de atingir sua visão de futuro. Os objetivos normalmente se dividem em 3 níveis:
- Estratégicos: são os objetivos de longo prazo, definidos pelos sócios da empresa;
- Táticos: os objetivos a médio prazo, podendo ser definidos de forma departamental;
- Operacionais: os objetivos de curto prazo, podendo ser definidos de forma departamental ou individual.
Diferente da meta (alvo quantitativo), o objetivo é mais abrangente. Exemplo: Objetivo: Quero crescer. Meta: Quero crescer 30%. Por falar em metas, a metodologia SMART auxilia muito na sua definição.
5. Indicadores-chave de desempenho
Conhecidos também como KPI (do inglês key-performance indicators), os indicadores-chave de desempenho auxiliam as empresas no acompanhamento das ações planejadas. Cada empresa irá definir os seus de acordo com seus projetos, metas e necessidades específicas.
6. Planos de ação
Hora de traçar quais ações práticas serão necessárias para alcançar os objetivos estratégicos definidos anteriormente. Ou seja, um plano de ação é uma força organizada e metódica de definir quais projetos e ações devem ser feitas, quais os responsáveis por cada uma delas, como será o workflow, quais serão os indicadores de sucesso para cada uma, entre outras necessidades.
Quais são os modelos de planejamento estratégico
Uma empresa pode escolher diferentes modelos para guiar a estruturação de seu planejamento estratégico. O mais importante é seguir as etapas listadas acima, mas é possível escolher metodologias distintas para organizar isso da melhor maneira.
Veja abaixo alguns dos modelos de planejamento estratégico mais comuns e veja qual deles é mais interessante para o seu negócio.
1. Balanced Scorecard (BSC)
Desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton no início dos anos 90, o BSC (Balanced Scorecard) fornece uma estrutura para traduzir a estratégia de uma organização em medidas de desempenho operacional que podem ser usadas para monitorar o progresso em direção aos objetivos.
O Balanced Scorecard se concentra em quatro perspectivas diferentes:
- Perspectiva financeira: Esta perspectiva analisa medidas financeiras, como receita, lucratividade e retorno sobre o investimento. A ideia é que o sucesso financeiro geralmente é uma consequência das ações tomadas nas outras três perspectivas;
- Perspectiva do cliente: Analisa medidas relacionadas ao cliente, como satisfação, retenção e aquisição de clientes. Essas medidas ajudam a empresa a entender como está se saindo na perspectiva dos clientes;
- Perspectiva dos processos internos: Examina a eficiência e a eficácia dos processos internos de uma empresa, incluindo produção, entrega, suporte e outros processos que criam valor para o cliente;
- Perspectiva de aprendizado e crescimento: Esta perspectiva se concentra no desenvolvimento de pessoas e sistemas. Mede coisas como satisfação e retenção de funcionários, treinamento e desenvolvimento, e a capacidade da organização de inovar.
O BSC é um modelo abrangente que reconhece que o desempenho financeiro de uma empresa é o resultado de uma série de fatores, tanto internos quanto externos. Ele incentiva as empresas a monitorar uma variedade de medidas para obter uma visão completa de seu desempenho.
2. Análise SWOT
Este é um dos modelos mais populares. SWOT é uma sigla para Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).
A ideia é analisar os fatores internos (forças e fraquezas) e externos (oportunidades e ameaças) que afetam sua organização para ajudá-lo a desenvolver uma estratégia forte.
Além disso, ajuda a combinar os fatores para apontar em que estágio a empresa se encontra (Sobrevivência, Desenvolvimento, Manutenção, Crescimento).
3. Planejamento por cenários
Este modelo envolve a criação de diferentes cenários para o futuro e a elaboração de planos para cada um. Portanto, é particularmente útil em ambientes de negócios incertos ou voláteis.
Aqui estão algumas etapas que podem ser seguidas em um planejamento por cenários:
- Identificar fatores chave: Identificação das principais questões ou fatores que podem ter um impacto significativo no futuro da organização. Esses fatores podem ser internos ou externos à empresa;
- Desenvolver cenários plausíveis: Com base nos fatores chave, a organização pode então desenvolver uma série de cenários futuros plausíveis. Cada cenário deve ser distinto e deve representar uma imagem possível, mas diferente, do futuro.
- Analisar cada cenário: Em seguida, a organização deve analisar cada cenário para entender como ele pode afetar seus negócios;
- Desenvolver estratégias para cada cenário: Com base na análise, a empresa pode então desenvolver uma estratégia para lidar com cada cenário. Isso pode envolver a identificação de oportunidades e ameaças, e a elaboração de planos para aproveitar as oportunidades e mitigar as ameaças.
- Monitorar o ambiente: Por fim, a empresa deve monitorar continuamente o ambiente de negócios para identificar sinais de que um determinado cenário pode estar se desdobrando.
4. Método OKR
OKR é uma sigla em inglês para Objectives and Key Results, que em português significa Objetivos e Resultados-Chave. É uma metodologia de gestão de objetivos utilizada por empresas para estabelecer metas claras e mensuráveis, alinhando esforços e recursos de toda a organização.
O método promove a transparência e alinhamento em toda a organização, pois todos os membros da equipe têm uma clara compreensão de para onde a empresa está indo e o que é necessário para chegar lá.
– Leia também: OKR e BSC: entenda qual método de gestão é o melhor para sua estratégia
5. Matriz BCG
A matriz BCG é uma ferramenta clássica da administração que permite a análise do portfólio de produtos e serviços da empresa, de acordo com o desempenho no mercado. Ou seja, trata-se de um gráfico utilizado para analisar um produto em relação ao mercado e aos seus concorrentes.
Dentre as tantas vantagens em optar pela matriz BCG, está a simplicidade que ela oferece para a compreensão e visão total do seu portfólio de produtos ou serviços.
A representação gráfica permite que sua divisão e classificação seja feita de acordo com critérios como a performance e a capacidade de venda, o crescimento e a estabilidade. Leva em consideração também o ciclo de vida de cada produto. Isso ajuda muito na escolha da decisão financeira mais acertada.
Como o software Scopi pode ajudar?
Você sabia que existem plataformas que podem ajudar seu negócio na elaboração e atualização de um planejamento estratégico? O software Scopi é uma delas.
A ferramenta traz um passo a passo que facilita a montagem do seu plano e ajuda no monitoramento da execução, com seus avisos e painéis de controle.
Além disso, o software de planejamento estratégico Scopi integra em um só lugar outras ferramentas importantes como a própria Matriz SWOT, além do mapa estratégico, indicadores, metas, projetos e processos.
Vantagens do Scopi para a sua empresa
- Descomplica a elaboração e o acompanhamento do planejamento;
- Agiliza o acompanhamento das metas, projetos e ações;
- Integra tudo e todos os níveis da organização;
- Melhora a produtividade dos colaboradores;
- Qualifica as entregas das ações e dos projetos;
- Inova fazendo o estratégico virar rotina;
- Preserva a história da organização.