Planejamento Estratégico na Prática: O que os contos de fadas nos ensinam sobre planejar estrategicamente?

As metáforas de como aplicar o planejamento estratégico na prática estão em todos os lugares.

Você já reparou? Os contos de fadas são exemplo disso.

Sei que aquela expressão que fala “a vida não é um conto de fadas” faz sentido, mas eles existem há muito tempo e são metáforas da vida real.

Mas, basicamente, nós podemos aprender tudo o que é mais importante a partir dos fatos que eles contam.

Inclusive, como aplicar o planejamento estratégico na prática. Quer ver?

Contos de fadas podem nos ensinar sobre Planejamento Estratégico na prática?

Exatamente. Eles podem.

O Planejamento Estratégico consiste em mapear seu potencial e, a partir dele, organizar os passos que dará em busca de suas metas.

Muitas histórias nos permitem acompanhar ações estratégicas em busca de um casamento com a filha do rei, riqueza ou a própria segurança e integridade física: algo que você pode adaptar à sua realidade empresarial para entender, de uma vez por todas, que não existe resultado sem se planejar.

Os contos de fadas são verdadeiras aulas de como aplicar o planejamento estratégico na prática.

Os três porquinhos: sobre não conseguir arruinar o que está solidificado

A história dos três porquinhos é um exemplo clássico da aplicação do planejamento estratégico na prática.

Mostra que planejar é essencial para ter segurança e solidez. Ao empreender uma ideia, você precisa analisar:

1) onde está

2) onde quer chegar

3) quais ações te levarão lá

Os três irmãos porquinhos precisavam construir suas casas.

O que era primordial para cada um na execução deste trabalho?

Bem, você já conhece a história.

Mas o que ela ensina sobre planejamento estratégico na prática? Vamos por etapas:

Casa de palha: Tudo o que não é planejado desmorona com um sopro

O primeiro irmão construiu uma casa de palha.

Ele acreditava ser o mais esperto, fazendo a casa rapidamente para conseguir terminar logo com o trabalho chato.

Não planejou coisa alguma e executou a tarefa sem estabelecer prioridades, metas ou um processo sequer.

O local era frágil e ele não se deu conta disso, porque ele não projetou uma casa que oferecesse segurança.

Quando o lobo predador veio, ele foi o primeiro a ter sua casa destruída.

A falta de planejamento estratégico (ações seriadas focadas em resultado) fez com que a casa dele fosse destruída com um sopro.

Casa de madeira: Todo o mal planejado também vai ruir facilmente

O segundo irmão construiu a casa de madeira.

Este foi um pouco esperto, mas não levou em consideração todos os pontos que deveria para garantir sua segurança.

Esta é uma metáfora do Planejamento Estratégico mal feito: quero empregá-la para falar sobre o empresário que não sabe para onde vai.

Em geral, ele é um novo empreendedor e seu negócio está crescendo. Ele sabe que não pode fazer um trabalho que seja “uma casa de palha”.

Mas ele não sabe para onde deve ir.

Ao se perder na decisão sobre qual rumo tomar, as coisas começam a dar errado e… Pow!

A casa de madeira foi a segunda a ser destruída.

Isso é para que você entenda que tudo o que é mal planejado também vai ruir facilmente.

Casa de alvenaria: Planejar exige esforço mas dá resultado

O terceiro irmão porquinho construiu sua casa de alvenaria.

Trabalhou mais, pensou em todos os detalhes e planejou tudo: ele faria mais esforço, mas sua meta era ter segurança, tranquilidade e conforto.

Algo importante para ele.

O QUE ELE TINHA: força de trabalho, tempo para trabalhar e materiais para construir uma casa de alvenaria.

QUAL ERA A META: ter uma casa segura e confortável.

COMO ELE ALCANÇARIA A META: empregando mais tempo, dinheiro e trabalho que seus irmãos na construção da casa.

Resultado:

Terminou abrigando todos os irmãos na casa de alvenaria, a única que não foi destruída.

A metáfora é simples de ser compreendida:

Um sopro não consegue destruir aquilo que foi feito a partir de um bom planejamento estratégico e, portanto, está firme e solidificado.  

João e Maria: pensar estrategicamente e não ter um planejamento eficaz é perda de tempo

Alguma vez, você já se perguntou o que teria acontecido se João e Maria tivessem feito uma trilha com pedrinhas?

Por pensar estrategicamente, João não comeu o pedaço de pão dado pelo pai: despedaçou e usou as migalhas para marcar o caminho que o levaria de volta para casa.

Mas os pedaços de pão que trilhavam o caminho seriam facilmente comidos pelos animais.

Esta situação pode acontecer em sua empresa: se você pensa estrategicamente, mas não executa um bom planejamento, com análise do cenário e mapeamento de todos os elementos com os quais conta no momento, é provável que você não alcance os resultados que gostaria.

Exatamente como João que, se tivesse feito uma análise de cenário adequada para alcançar seu objetivo, teria feito a história ser um pouco diferente.

  

O Gato de Botas: a importância das ações coordenadas com foco em resultados

Este não é, talvez, o melhor exemplo de todos, porque se trata de uma história com personagens, no mínimo, gananciosos.

Mas vale a pena o olhar especial em virtude do conjunto de ações coordenadas em busca de um objetivo e a eficácia delas.

O Gato de Botas conta a história de um gato herdado que foi desprezado pelo seu dono.

O dono não sabia que se tratava, no entanto, de um gato mágico – tinha o poder de se comunicar com os humanos e uma incrível capacidade estratégica.

Ele pediu um par de botas e traçou um plano para fazer seu dono uma pessoa muito rica: só assim poderia provar que, ao contrário do que o dono pensava, ele não era mais um animal doméstico como os demais.

O QUE ELE TINHA: Pensamento estratégico, botas e a capacidade de conversar com humanos.

QUAL ERA A META: queria não ser desprezado pelo dono.

COMO FARIA ISSO: transformaria o dono em um homem importante ao casá-lo com a filha do rei.

Ações do Planejamento Estratégico:

O gato inventou que seu dono era um Marquês muito importante.

Naquele tempo, o rei não teria como conhecer todos os nobres que viviam ao redor.

Matou vários animais e presenteou o rei em nome de seu dono.

Para demonstrar amizade, pois isso faria com que o rei simpatizasse com ele.

Armou uma emboscada durante um passeio do rei.

Fez o dono tirar as roupas para entrar em um lago e simular um roubo. O rei se comove e lhe dá roupas finas.

Ficam amigos e ele passa a frequentar jantares do rei.

A filha do rei se apaixona por ele e se casam.

O objetivo?

Ele ficou rico

Você compreendeu?

Você não deve fazer as coisas como o descrito acima.

Isso tudo foi inventado para dar exemplos de como fazer para alcançar seus objetivos: coordenando suas ações focando em resultados.

Vamos para um passo a passo?

Saber quem você é (Canvas, SWOT cenário interno, Filosofia)

Saber onde está (SWOT cenário externo)

Saber para onde quer ir (OBJETIVOS e METAS)

Saber o que pode fazer para chegar lá (PROJETOS e PROCESSOS)

Monitorar resultados (SCOPI – Software de Planejamento Estratégico)

Assim como os contos de fadas vieram dar lições sobre sentimentos, sobre a importância da família e do trabalho duro e focado, eles também ensinam sobre empreendedorismo e, porque não, sobre a vida em geral.

Os três Porquinhos, João e Maria e o Gato de Botas foram criados para ensinar que, seja na sua empresa ou na sua vida pessoal, o planejamento estratégico é a única forma de garantir os bons resultados com segurança e solidez.

Agora, se você quer saber mais sobre como ter bons resultados na sua empresa, eu recomendo que você baixe grátis o Guia Prático do Planejamento Estratégico, onde juntamos as principais dicas para você não errar no seu planejamento.

Um abraço e até a próxima!

Jaqueline

CS da Scopi


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