5 motivos para fazer um planejamento estratégico

O sucesso de um negócio depende de muitos fatores. Gestor com um ótimo perfil de liderança, equipe competente e engajada e um bom planejamento estratégico são fatores imprescindíveis para que uma empresa alcance os seus objetivos.

Quando estamos falando de planejamento estratégico, estamos nos referindo ao trabalho de pensar e analisar cenários internos e externos, definir objetivos e metas, para então planejar as ações que levarão à conquista dos objetivos desejados, o que também significa dizer: sonhos realizados.

Com um planejamento bem elaborado a empresa ganha previsibilidade, qualidade e produtividade. Do contrário, o que se vê é retrabalho, desperdício e insucesso ou sucesso por acaso, o que é uma raridade.

O planejamento estratégico é tão importante para uma empresa que deveria ser construído antes mesmo dela ser criada, quando o negócio está ainda no campo das ideias. Apesar do planejamento estratégico ser um processo já consagrado ao longo do tempo, há muitas empresas que ainda desconhecem a sua utilidade.

Para quem tem ainda alguma dúvida sobre a relevância deste processo, listamos abaixo cinco motivos para fazer um planejamento estratégico, independentemente do tamanho da sua empresa, seja pequena, média ou grande. Confira!

1: Ajuda a conhecer quais são as forças que devem ser exploradas e as fraquezas que devem ser eliminadas ou mitigadas

Muitos se aventuram a ser o que não são. Querem produzir ou prestar um serviço para o qual não estão preparados e não possuem as condições necessárias.

Assim, não conseguem fazer boas entregas e vivem numa instabilidade constante, trocando de identidade a todo o instante. Antes de desenvolver produtos e assumir riscos, investindo o capital que possui, é fundamental conhecer suas potencialidades (forças) e suas deficiências (fraqueza). A máxima socrática do “conhece-te a ti mesmo” se aplica também à gestão de uma empresa.

Antes de mais nada é preciso olhar para dentro de si e identificar quais são suas virtudes e defeitos, para, então, definir uma missão (propósito) compatível com aquilo que é.

2: Ajuda a identificar as oportunidades a serem aproveitadas e as ameaças a serem evitadas

Fazendo uma boa análise do cenário externo, podemos identificar oportunidades de curto, médio e longo prazo, para as quais devemos criar e desenvolver projetos e ações. O mesmo se aplica às ameaças que devem ser levantadas.

Assim, depois que a organização identifica suas forças e fraquezas e aponta as oportunidades e as ameaças existentes, é o momento de definir a filosofia da organização (missão, visão de futuro e valores), que servirá de base para o percurso a ser trilhado. Como se diz na linguagem popular, definir a filosofia e os objetivos da empresa sem uma análise minuciosa do ambiente externo é “dar um tiro no escuro”.

3: Ajuda a definir os objetivos e as metas

Fica muito difícil, para não dizer impossível, chegar a algum lugar sem saber qual é este lugar. Quanto mais claro for o objetivo, menos complexo será alcançá-lo. Onde você quer que sua empresa esteja daqui um ano? E daqui a cinco anos?

É quando entram as metas. Distinta dos objetivos que são mais abrangentes (exemplo: aumentar o faturamento), a meta é algo quantitativo, mais específico (exemplo: atingir o faturamento x). Podemos dizer que a meta é a quantificação do objetivo.

Nesse sentido, seguindo a técnica SMART, as metas devem ser mensuráveis, com um prazo pré-estabelecido para serem alcançadas e possuir sintonia com os objetivos da empresa. Na medida em que a meta é mensurável, é possível acompanhar a sua evolução. Caso a evolução desejada não esteja sendo alcançada, podemos, em tempo, intervir, planejando e executando ações que ajudarão a retomar o caminho.

placa apontando para uma direção

4: Ajuda a escolher qual é o melhor caminho a ser seguido para que as metas e os objetivos sejam alcançados

De fato, muitos caminhos podem levar ao mesmo lugar. Porém, o tempo e o desgaste podem variar de um para outro. Dependendo da escolha, as metas e os objetivos podem ficar comprometidos. Um percurso bem planejado, possibilita que a realização se dê já no processo da caminhada, com menos dor e sofrimento.

O tempo que se levará para planejar certamente será ainda inferior ao tempo desperdiçado, quando se recorre ao método da tentativa e erro. O planejamento estratégico ajuda a pensar nos riscos que cada caminho oferece e planejar as ações, cada uma com o seu prazo de execução e o seu responsável. Muitos investem recursos e tempo e não chegam onde gostariam.

5: Ajuda a alinhar a equipe de trabalho com as estratégias da organização

Equipe alinhando as estratégias em uma reunião de planejamento

Os que planejam, principalmente em grupo, conseguem mais êxito. Não é à toa que se diz que “ninguém é feliz sozinho”. É importante ouvir a opinião dos colaboradores, pois eles estão todos os dias na empresa e sabem os pontos fortes e fracos, o que funciona e o que não funciona, talvez até melhor que os próprios gestores.

Ou seja, os colaboradores são os responsáveis pela execução das ações e das estratégias. O operacional e o estratégico precisam andar de mãos dadas.  Uma vitória compartilhada é muito mais prazerosa, assim como uma derrota compartilhada é menos dolorosa.

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