Análise de Causa Raiz (ACR): o que é, como fazer e ferramentas utilizadas na metodologia

Análise de Causa Raiz (ACR): o que é, como fazer e ferramentas utilizadas na metodologia

A Análise de Causa Raiz (ACR) é uma metodologia muito útil  para a resolução de problemas de maneira eficaz. Seu objetivo é não apenas tratar os sintomas, mas também identificar e corrigir a origem dos problemas para evitar sua recorrência.

Neste texto você ficará por dentro desse assunto. Continue a leitura e confira em detalhes:

  • O que é Análise de Causa Raiz (ACR)?
  • Como fazer a Análise de Causa Raiz?
  • Quando fazer a Análise de Causa Raiz?
  • 2 tradicionais ferramentas utilizadas na metodologia 
  • Como o Scopi pode ajudar? 

O que é Análise de Causa Raiz (ACR)?

Análise de Causa Raiz (ACR) é um método utilizado para identificar a causa fundamental de um problema ou incidente. O objetivo principal da ACR é determinar não apenas o que e como um evento ocorreu, mas também por que aconteceu.

Uma vez identificada a causa raiz, podem ser implementadas ações para melhorar ou corrigir a situação, prevenindo a reincidência do problema.

A ACR é amplamente utilizada em diversas áreas como engenharia, gerenciamento de riscos, saúde, TI, entre outras. Ela se baseia no princípio de que é mais eficaz e sustentável corrigir os problemas em sua origem, ao invés de apenas tratar os sintomas ou as consequências.

Como fazer a Análise de Causa Raiz?

Para realizar uma Análise de Causa Raiz (ACR), você pode seguir um processo estruturado em etapas. Segue um  passo a passo:

1. Definição do problema

A primeira e crucial etapa da ACR é a definição do problema. Este passo envolve uma descrição detalhada e objetiva do problema que ocorreu. 

É importante ser específico e basear a descrição em observações concretas e factuais. Este processo inclui a documentação de quando e onde o problema ocorreu, qual foi seu impacto e se existe algum padrão observável. 

2. Coleta de dados

A coleta de dados é o alicerce sobre o qual toda a análise será construída. Este passo envolve a coleta minuciosa de informações relacionadas ao problema. Isso pode incluir dados operacionais, registros, relatórios, depoimentos de testemunhas e qualquer outra informação relevante.

Também é útil criar uma linha do tempo dos eventos que levaram ao problema, o que ajuda a entender a sequência e o contexto dos acontecimentos. 

3. Identificação das causas potenciais

Uma vez que os dados foram coletados, o próximo passo é identificar todas as causas potenciais do problema.

Esta fase muitas vezes envolve sessões de brainstorming com a equipe, onde diferentes hipóteses são levantadas e discutidas. Este processo ajuda a garantir que nenhuma possibilidade seja ignorada e que todas as perspectivas sejam consideradas.


4. Análise das causas

Com uma lista de causas potenciais em mãos, o passo seguinte é analisar cada uma delas para determinar quais são plausíveis e quais podem ser descartadas. 

Esta análise é baseada nas informações e dados coletados anteriormente. Ferramentas analíticas ou estatísticas podem ser usadas para entender melhor as relações de causa e efeito.

Esse passo é fundamental para afunilar o foco para as causas mais prováveis e para a eventual identificação da causa raiz.


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5. Identificação da causa raiz

A identificação da causa raiz é o ponto central da ACR. Esta é a causa que, se removida, impedirá a recorrência do problema. Em muitos casos, podem ser identificadas várias causas raízes, especialmente em problemas complexos. 

6. Desenvolvimento de soluções

Com a causa raiz identificada, o próximo passo é desenvolver soluções ou ações corretivas. Essas soluções devem ser direcionadas para endereçar efetivamente a causa raiz e prevenir a recorrência do problema. 

É importante considerar tanto soluções de curto quanto de longo prazo e avaliar possíveis efeitos colaterais ou impactos indiretos dessas soluções.


7. Implementação

Após o desenvolvimento das soluções, elas precisam ser implementadas. Este passo inclui o planejamento e execução das ações corretivas, garantindo que todos os envolvidos estejam cientes das mudanças e recebam o treinamento necessário..


– Leia também: Plano de ação: o que é e como fazer um para sua empresa

8. Monitoramento e Avaliação

O último passo é o monitoramento e avaliação das soluções implementadas. Este processo envolve a verificação contínua para assegurar que as ações corretivas sejam eficazes e que o problema não ocorra novamente. Também é importante avaliar se novos problemas surgiram como resultado das mudanças implementadas.

Quando fazer a Análise de Causa Raiz?

A Análise de Causa Raiz deve ser realizada em várias situações, especialmente quando é crucial entender a origem de um problema para evitar sua repetição. Aqui estão alguns cenários:

  • Sempre que ocorrer um incidente significativo que afete a segurança, a qualidade ou a eficiência operacional, uma Análise de Causa Raiz é necessária para evitar a recorrência;
  • Se um problema ocorre repetidamente, mesmo após tentativas de correção, a ACR pode identificar as causas subjacentes que não foram abordadas anteriormente;
  • Em situações onde o problema é complexo e as causas não são imediatamente aparentes, a ACR ajuda a desvendar as várias camadas de causas;
  • Antes de implementar mudanças significativas em processos ou sistemas, uma ACR dos problemas existentes pode garantir que as novas implementações não repitam erros antigos;
  • Em casos de defeitos de qualidade ou não conformidades com padrões regulatórios ou internos, a Análise de Causa Raiz pode identificar por que essas falhas ocorreram;
  • Quando os clientes expressam insatisfação ou relatam problemas consistentes, a ACR pode revelar as causas dessas questões.
  • Se uma organização está enfrentando problemas de desempenho, seja na operação ou nas finanças, a Análise de Causa Raiz pode ajudar a identificar as causas raízes desses desafios.

2 tradicionais ferramentas utilizadas na metodologia 

Na metodologia de Análise de Causa Raiz (ACR), algumas  ferramentas são utilizadas para identificar e analisar as causas fundamentais dos problemas. Veja a seguir duas delas:

5 Porquês

O Método dos 5 Porquês é uma técnica simples, mas eficaz, utilizada na Análise de Causa Raiz para identificar a causa fundamental de um problema.

A ideia central desse método é fazer a pergunta “Por quê?” repetidamente para um problema identificado até que a causa raiz seja descoberta. Geralmente, são necessárias cinco iterações dessa pergunta para chegar ao núcleo do problema, daí o nome “5 Porquês”.

O Método dos 5 Porquês é particularmente útil em situações mais simples ou problemas que não são excessivamente complexos. No entanto, para problemas mais complexos, pode ser necessário usar este método em combinação com outras ferramentas de ACR para garantir uma análise mais abrangente e completa.

Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe, é uma ferramenta visual utilizada na Análise de Causa Raiz para identificar, explorar e exibir as possíveis causas de um problema específico.

Desenvolvido por Kaoru Ishikawa na década de 1960, o diagrama ajuda a visualizar as relações entre um problema (efeito) e suas possíveis causas.

O diagrama se assemelha a uma espinha de peixe, daí seu nome alternativo, com uma linha horizontal representando o “problema” ou “efeito” no lado direito e várias “espinhas” saindo dessa linha, representando categorias de causas potenciais.

O método é particularmente útil para organizar o pensamento e envolver equipes na identificação de causas raízes. Promove uma abordagem sistemática e ajuda a garantir que uma ampla gama de possíveis causas seja considerada.

– Leia também: Diagrama de Pareto: o que é, para que serve e dicas de uso

Como o Scopi pode ajudar? 

Além de incorporar os componentes necessários para a construção e o acompanhamento da execução de um planificación estratégica, o Scopi disponibiliza também as ferramentas do Diagrama de Ishikawa e do 5 Por quês.

Pelo sistema é possível realizar a análise das causas através destas duas ferramentas e ainda criar as ações corretivas com os seus responsáveis e respectivos cronogramas e o Scopi avisa quando uma destas ações estiver atrasada.

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– Leia também: Planejamento estratégico para 2024: 11 tendências para ficar de olho

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