Se você está atento ao cinema nos últimos anos, sabe que Harry Potter é uma das franquias mais famosas e rentáveis do mundo. Tão rentável que mereceu até o spin-off “Animais Fantásticos e Onde Habitam”.
A história é um “prequel”, que acontece 54 anos antes das histórias de Harry Potter que acompanhamos nos livros e filmes. Aqui, somos apresentados às aventuras do bruxo Newt Scamander, que precisa reencontrar suas criaturas mágicas perdidas, resolver um mistério e salvar a cidade de Nova York.
Certo, mas o que essa história, sobre um bruxo perdido nos Estados Unidos com uma maleta de animais fantásticos, tem a ver com gestão estratégica de pessoas? Bem, aqui temos uma equipe completa, que precisa passar por vários desafios, aprender a lidar com as diferenças, até chegar ao objetivo final. Em resumo, tudo a ver com o Planificación estratégica, sua criação e acompanhamento.
Gestão estratégica de pessoas: quem é quem em Animais Fantásticos e Onde Habitam?
Newt Scamander, ou o líder da equipe
Newt é a personagem principal do filme – mas ele não iria muito longe sem o apoio e suporte do restante da equipe. O bruxo é um respeitado magizoologista e, num primeiro momento, não apresenta as qualidades que costumamos esperar de um líder nato – o que não o torna um mau líder. Pelo contrário: o fato da equipe ter sucesso, só mostra a habilidade do líder (e de seus liderados, claro).
Na verdade, Newt chega a ser bastante antissocial, mas consegue contornar esse problema conforme sua confiança na equipe vai crescendo. No entanto, ele é bastante inteligente e confiante nas suas habilidades. Basicamente, ele sabe o que está fazendo e tem total domínio da sua área de atuação. Será que temos aqui a prova de líderes são construídos com muito tempo, experiência e motivação?
Seguindo a sequência do filme, podemos perceber que o senhor Scamander segue as principais atribuições de um líder no que diz respeito ao planejamento estratégico. Ele:
- Pensa: Newt está SEMPRE pensando na melhor forma de derrotar seus inimigos e como conseguir reunir todos os seu animais sem machucá-los ou agredi-los. Ou seja, Newt está sempre pensando nos objetivos da sua empreitada;
- Planeja: o magizoologista nunca executou um plano sem planejar muito bem antes. Só assim, ele conseguiu extrair o talento de cada um dos seus liderados da melhor forma possível em cada situação;
- Coordena: por assumir de perto o planejamento das ações do grupo, Newt acaba coordenando as manobras estratégicas de cada um. Isso acontece, principalmente, porque a equipe é pequena, com apenas 4 pessoas – 5 seres, se considerarmos o Pelúcio;
- Acompanha: podemos ver que Newt sempre acompanha seus liderados, ainda mais quando entram em contato com desafios que não estão habituados – por exemplo, quando a equipe entra em contato com os animais fantásticos da maleta de Scamander;
- Orienta: percebemos essa orientação principalmente quando os liderados estão lidando com os animais desconhecidos. A orientação é dada, na maior parte do tempo, a Kowalski, que ainda é um não-maj e não conhece nada do mundo bruxo;
- Incentiva: mesmo quando os liderados enfrentam problemas (Tina perde o emprego de auror, Queenie é constantemente subestimada e Kowalski sofre preconceito por ser não-maj), Scamander está sempre ali para incentivá-los a seguir em frente;
- Dá o exemplo: Newt protege os animais, luta contra os bruxos das trevas e vai atrás de justiça. Ele não apenas exige que seus liderados também façam isso. Ele dá o exemplo do que prega com suas próprias ações.
A gestão estratégica de pessoas pode ser encontrada em toda empreitada que exige uma equipe e o alcance de um objetivo final
Tina Goldstein, a mão direita da equipe
Porpentina – ou Tina – Goldstein é uma auror – uma das profissões mais admiradas e respeitadas no mundo bruxo. Ela é dotada de habilidade e inteligência fora do comum e é a segunda em comando.
Quando Newt, por algum motivo, não está disponível, a equipe recorre aos conhecimentos de Tina. Além disso, ela é talentosa e completamente apaixonada pelo seu trabalho. Isso fica claro a cada tarefa que realiza.
Isso lembra alguma coisa? Por acaso ouvimos descentralização de informações e autonomia da equipe? É válido lembrar que Tina não seria tão proativa se não participasse da tomada de decisões junto com Newt ou não tivesse conhecimento das informações para tomar ela mesma as decisões quando Scamander não está por perto.
Se a sua equipe sente dificuldades em saber o que está acontecendo sem precisar ficar consultando você toda hora, o que pode estar faltando é um software de planejamento estratégico. Com o Scopi, você centraliza todas essas informações – como objetivos, histórico dos processos, projetos – para, finalmente, descentralizar a equipe e desenvolver a tão sonhada autonomia.
Um líder que envolve a sua equipe nos processos cria um time autônomo e preparado
Queenie Goldstein, o coração
Queenie é uma bruxa legilimente – ou seja, ela tem a capacidade de ler a mente de quem estiver ao seu redor. Não é tão difícil trazer o exemplo de Queenie para a vida real, não é? Sempre existe aquele colaborador que entende melhor os outros colegas e tem alto poder de empatia.
E é a empatia o maior poder de Queenie. Ela sempre sabe o que dizer para os colegas – seja para motivar, estimular, encorajar a enfrentar desafios ou até mesmo dar uma bronca (ou feedbacks negativos).
Podemos dizer que Queenie praticamente inventou o mapa da empatia. Ela conhece muito bem quem está do outro lado da negociação e sabe exatamente como o cliente se sente e o que deseja (já imaginou que sonho ter uma legilimente na equipe de atendimento?). Queenie é a responsável por humanizar as ações da equipe tanto externa quanto internamente, auxiliando Kowalski.
O poder de quem “vem de fora”
Jacob Kowalski, o não-maj
Kowalski é aquela pessoa que acaba entrando acidentalmente na equipe. Alguns podem até pensar que ele não faz falta e que as coisas seriam resolvidas mais rápido sem o seu envolvimento, mas um bom líder – o caso de Newt – sabe extrair o melhor, seja de quem for.
O resultado não poderia ser outro: Kowalski se torna essencial para o bom desempenho do time e não hesita em se sacrificar pelo bem dos colegas. Ah! E não-maj é simplesmente o modo como os bruxos americanos chamam quem não nasceu bruxo ou envolvido com magia.
E não podemos esquecer do Tronquilho, a verdadeira estrela desse time…
E o que isso nos ensina sobre gestão estratégica de pessoas?
O capital humano é o bem mais precioso de uma empresa – e, ao contrário do que muitos pensam, ele não é movido por salário, mas antes por trabalho em equipe, liderança e motivação. No filme, nós temos um objetivo claro que deve ser alcançado: salvar Nova York e reencontrar os animais de Newt.
Além disso, temos os desafios que devem ser superados para que cada missão seja vencida. Para isso, não é só necessário que o líder realize uma gestão estratégica de pessoas, mas também que bote seu planejamento estratégico para funcionar.
O papel do controle de dados na gestão estratégica de pessoas
É bem verdade que o senhor Scamander não tinha lá as melhores maneiras para mensurar os resultados da equipe e controlar as tarefas. Mas tudo bem, vamos abrir uma exceção para a década de 20 – e se levarmos em consideração que estamos falando sobre o mundo bruxo…
A questão é que, dificilmente você conseguirá realizar uma boa gestão estratégica de pessoas se você não tiver acesso a indicadores relevantes. Apenas por meio deles você consegue perceber se sua equipe está sobrecarregada, dando conta das demandas diárias e se encaram, de fato, os desafios de forma satisfatória.
Ou seja, só por meio do acompanhamento de indicadores relevantes – ou KPIs – você consegue medir a produtividade da sua equipe e das ações desenvolvidas. Basicamente, é aqui que você sabe o que deu certo e também o que precisa ser repensado.
Medindo a produtividade, controlando a equipe e protegendo o capital humano
E você sabe, só tendo acesso a esse tipo de informação é possível motivar e valorizar o seu capital humano – aquilo que faz o seu negócio girar e ser único. Ou seja, manter um acompanhamento da produtividade faz com que você tenha um melhor controle da sua equipe e também permite um melhor aproveitamento de tempo (seu e da sua equipe) e de recursos.
Dessa forma, você encontra o que falta para que o objetivo da empresa seja atingido com sucesso. Falta feedback? Você está delegando as tarefas às pessoas certas? Seria melhor deixar o atendimento dos clientes para a Queenie ou para o Kowalski? Seu time dá conta do que está sendo pedido? Talvez as ações precisem ser mais descentralizadas?
Em caso de dúvidas, faça como o Pelúcio: proteja seus tesouros – nesse caso, controle sua equipe e proteja seu capital humano. A visão de tudo e de todos precisa estar acessível para o gestor. Pense nisso: se só é possível melhorar o que se pode medir, só é possível medir o que se consegue ver. Você tem a visão necessária?
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